ENTÃO É NATAL

Acordei e fui voar no iluminado
Imenso céu de, Dezembro frio
E sobre Lisboa voei.
Como está linda e bela a cidade!

As ruas e avenidas brilham cheias de cor
As pessoas andam em corrupio
Entram e saem das lojas apressadas,
Carregadas de sacos, de embrulhos
Cheios de laços
E, sorridentes uns aos outros dão abraços

E então
É natal, há sempre Natal
E nasce eternamente o menino do Bem
Do rico e do pobre
Da paz e da guerra
Do amor sobre a terra
E da esperança também

Em lugares mais recônditos
Onde a luz se apagou
Reina somente a penumbra
Nos obscurecidos recantos
Há homens e mulheres
Sobre velhos cartões deitados
De semblantes cerrados

Nos palcos da guerra
A paz deixou -se morrer
Ao som dos tiros do canhão
E choram os que sofrem com a dor
E com fome, os que não têm pão!

          Durinda Paiva 
                 Dezembro 2023 

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *